sexta-feira, 25 de março de 2011

Caso Igor Vitor

Portador de paralisia cerebral, Igor Vitor, de 12 anos, e não consegue freqüentar o Núcleo de Reabilitação ao Excepcional. E o motivo é a falta de transporte especial que o desloque de sua residência, no Morro do São Bento, até o núcleo.

O ponto de ônibus mais próximo de sua casa fica a 500 metros de distância e, segundo uma reportagem veiculada semana passada no jornal A Tribuna, a família “sem dinheiro, conta apenas com a ajuda do Poder Público, no valor de um salário mínimo”.

Porém há um detalhe, nesta história, que causa estranheza: todas as terças e quintas-feiras, o jovem conta com transporte público para levá-lo às sessões de tratamento permanente. No entanto, ele não é contemplado com o mesmo benefício quando a necessidade é o seu deslocamento para o Nurex, que, por vez, é conveniado com a Prefeitura de Santos.

Ainda, segundo a reportagem, “A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alegou não ser responsável pelo transporte de pessoas com casos similares ao de Igor. Cuida somente quando o munícipe precisa de tratamento de Saúde”.

Perante esta argumentação, flutuam as seguintes perguntas:

Sendo o garoto Igor Vitor portador de paralisia cerebral, suas sessões no Núcleo de Reabilitação ao Excepcional (Nurex), por acaso, não estão dentro da área da Saúde? Caso estejam, por que a Prefeitura não o transporta ao local? E quantos casos similares ao de Igor Vitor existem na cidade?

Essas questões foram levantadas durante a última sessão da Câmara de Santos, que aconteceu nesta quinta-feira (24/03).

Esperamos que o Executivo se sensibilize e seja ágil ao responder essas perguntas, pois diversas pessoas que estão na mesma situação da família de Igor não podem esperar.

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