segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Desenvolvimento e segurança em 2011

2011 chegou e tem tudo para ser um grande ano! As explorações do pré-sal, os recordes de movimentação do Porto de Santos estão impulsionando nossa cidade para um crescimento sem igual. Mas a cidade precisa estar preparada para se desenvolver sem perder a qualidade de vida. Para isso vários projetos estão sem do discutidos, como a ponte Santos/Guarujá, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o projeto Santos Novos Tempos e a revitalização do Mercado Municipal e do Valongo.

Obviamente todos esses projetos não serão concluídos em 2011. É possível ainda que alguns deles nem mesmo saiam do papel. Mas, independentemente disso, é eminente o pujante desenvolvimento não apenas da cidade, mas de toda a região metropolitana da baixada santista. Por isso, desde já, precisamos preparar a segurança da cidade e região.

Os criminosos que atuam em Santos estão cada vez mais ousados e, infelizmente, a tendência é que essa situação se intensifique. Em recente entrevista concedida à jornalista Marilia Gabriela - veiculada no SBT, durante a madrugada de segunda (02/01) para terça-feira (03/01) -, o médico psiquiatra Ronaldo Laranjeira (coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Unifesp e é PhD em Dependência Química na Inglaterra) apresentou dados indicando que quanto mais rica e desenvolvida é a cidade, maior número de viciados em drogas e traficantes ela terá. E se não tomarmos providências, nossos santistas de bem se tornarão reféns de todos os tipos de crimes que envolvem essas substâncias.

Como presidente da comissão de Segurança da Câmara de Santos, acompanho de perto a questão. Apenas neste ano fiz diversas solicitações e apresentei sugestões para amenizar o problema não apenas em nossa cidade, mas também em todo o Estado. Uma vitória foi a aprovação da Semana Municipal de Combate ao Crack.

Porém, nem todas as reivindicações foram acatadas pelo poder público. O governo estadual, por exemplo, mostrou total falta de respeito com a população da região, quando a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) afirmou que a Baixada Santista não tem demanda para a formação de um Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), a criação uma Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e para o uso de um helicóptero Águia.

Santos não pode ser mais encarada como uma província. Precisamos de mais segurança, pois a cada dia que passa se distancia o número ideal de policiais em todo Estado. Enquanto isso, a marginalidade cresce, munida de armamento bélico e, até, serviço de inteligência. Ou os governos cumprem o seu papel, ou a população sucumbe nas mãos destes ousados facínoras.

E, com o apoio da população santista, faremos de 2011 um grande ano, cobrando de nossos governantes esse direito, que é garantido pela Constituição.

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