segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cadê a polícia?

Depois de realizar um minucioso estudo, baseado em números da Secretaria Estadual de Segurança Pública, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização das Nações Unidas (ONU), posso dizer com segurança: o efetivo policial do estado de São Paulo deveria ter um reforço de, no mínimo, 30 mil agentes policiais para poder se adequar à recomendação da ONU.

Nosso contingente policial está muito aquém do ideal e isso reflete diretamente na segurança pública. Hoje, o Estado conta com cerca de 130 mil policiais e sua a população é de, aproximadamente, 40 milhões de habitantes - uma média de um policiais para 310 paulistas. E o que a ONU recomenda é um policial para 250 pessoas.

Vale lembrar, ainda, que, ao contrário da população do Estado de São Paulo, o efetivo policial não cresceu. Nos últimos 30 anos, o número de habitantes deu um salto de 25 milhões para 40 milhões, ou seja um crescimento de cerca de 60%. Já o nosso efetivo não teve esse mesmo crescimento da época de André Franco Montoro (PMDB) para cá. Aliás, teríamos que contar com um reforço de pelo menos 6 mil policiais para o atual número de homens equivaler com o efetivo do tempo de Montoro. E essa defasagem, infelizmente, reflete na Baixada Santista.

Em Santos, por exemplo, vemos nitidamente o aumento dos números de homicídios, furtos e assaltos de forma chocante. Enquanto a criminalidade na região teve alta de 29% em relação a 2008, a cidade deu um salto, em números de homicídios, de 106,25%. E isso não pode continuar.

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