Além da retirada de entulho, o imóvel terá a marquise revitalizada; informação foi dada pelo vereador Antonio Carlos Banha Joaquim
Retirada do entulho e revitalização da marquise. Essas são duas intervenções que serão realizadas pela Prefeitura de Santos no antigo prédio da Ambesp (Ambulatório de Especialidades Médicas), localizado no Centro Histórico de Santos. A ordem já foi enviada a Coordenadoria Regional do Centro, que ficará responsável pela execução do serviço. A informação foi dada ontem pelo vereador Antonio Carlos Banha Joaquim e deverá ser anunciada pela pasta de Serviços Públicos, comandada pelo engenheiro, Carlos Alberto Tavares Russo.
A medida, ainda que paliativa, tem como objetivo reduzir os transtornos enfrentados por comerciantes das imediações do imóvel, além de pedestres e freqüentadores dos estabelecimentos próximos ao prédio de propriedade da União. Além do lixo acumulado, o local é utilizado por usuários de drogas e pessoas que praticam furtos, causando medo e a indignação de empresários e comerciantes que apostam no crescimento do centro histórico.
O imóvel está abandonado desde que o equipamento de saúde municipal foi transferido para a Avenida Conselheiro Nébias, resultado de um trabalho desenvolvido pelo vereador Banha. Na ocasião, o parlamentar impetrou ação no Ministério Público para solicitar melhorias no atendimento e, em especial, nas condições estruturais do Ambulatório. “A transferência do serviço, no entanto, deixou uma questão pendente, que é a destinação do imóvel”, ressaltou Banha, lembrando que o imbróglio entre a Procuradoria da União e setor jurídico da Prefeitura se arrasta há quase cinco anos.
Enquanto nada é resolvido, quem perde é o contribuinte santista, que vê nessa novela mais prejuízos para os cofres municipais, que poderia economizar com o gasto de aluguéis de prédios públicos, caso o Município conseguisse chegar a um acordo com o Governo Federal.
De mãos atadas, resta à Prefeitura tomar medidas para reduzir os abusos que têm ocorrido naquela área e evitar que algum acidente ocorra em razão da falta de manutenção do prédio. “Para evitar invasões a Prefeitura já havia fechado as entradas, como portas e janelas, com tijolos. Também foram instalados tapumes na frente do antigo prédio da Ambesp para evitar que o imóvel fosse utilizado por meliantes como ponto de consumo e venda de drogas. Agora, esperamos que com as intervenções, as autoridades responsáveis pelas negociações do imóvel tomem atitudes concretas”, afirma Banha.
O proprietário do ‘Rei do Café’, um dos mais tradicionais estabelecimentos comerciais das imediações do antigo Ambesp, Reinaldo, afirma que os comerciantes locais estão sofrendo muito com o abandono do imóvel. “É lamentável que um prédio deste porte esteja tão degradado”, afirma com indignação, lembrando que população e comércio em geral tem por obrigação realizar manutenção periódica de suas casas e estabelecimentos com o propósito de evitar acidentes. “Nós somos obrigados e somos cobrados, por que o Poder Público não?”
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