Sexta-feira passada, dia 9, entrei com representação junto ao Ministério Público em defesa de uma jovem deficiente física. Portadora de uma doença degenerativa, Thais da Silva Borges, de 15 anos, sente-se impedida de estudar.
A aluna do oitavo ano da Escola Estadual Canadá, em Santos, encontra diversas dificuldades de locomoção, a começar pela próprio pátio do colégio que não possui rampas. Para ter acesso à sala de aula ou ao banheiro, a garota conta com a ajuda dos pais, que são obrigados a permanecerem na escola para auxiliá-la.
São tantos problemas que os alunos da escola organizaram um abaixo-assinado com cerca de 200 assinaturas pedindo providências. Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), todo jovem tem o direito à educação. Porém, a Escola Estadual Canadá (em que a Thais está regularmente matriculada) não está adequada às necessidades dos deficientes físicos.
Entendo que isso não está certo, pois todos os serviços públicos têm responsabilidade de adequar seus espaços. O Estado não pode ser omisso com a inclusão.Por isso, pedi ao secretário de Educação do Estado de São Paulo, Haroldo Correa Rocha, que o Colégio Canadá fosse adaptado para deficiente físicos.
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