Vereador exige reação ostensiva do Estado para evitar
que “extermínio” de soldados vire nova ‘Guerra’
Os assassinatos de policiais militares ocorridos em Santos nestes primeiros meses do ano tem preocupado população e autoridades públicas, que começam a cobrar ações concretas para evitar uma nova “Guerra” entre a Polícia e facções criminosas, semelhante aos ataques do PCC, em maio de 2006.
O alerta foi dado pelo vereador Antonio Carlos Banha Joaquim, que apresentou requerimento sobre o assunto na sessão da Câmara realizada nesta segunda-feira, após ser notificado sobre o assassinato de mais um policial em Santos. O soldado Luis Fernando Gimenez, 40 anos, foi encontrado morto na sexta-feira da semana passada, em São Vicente, vítima de uma ação de criminosos. De acordo com relatos de amigos e colegas de profissão, ele teria sido seqüestrado em Santos, onde trabalhava. Policial experiente, com mais de 15 anos na corporação, Gimenez deixou esposa e dois filhos.
Temeroso de que esses homicídios sejam resultados de ações coordenadas de facções criminosas para o extermínio de soldados da corporação, Banha pediu que cópia do requerimento fosse enviado ao governador Geraldo Alckmin, ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Barros Munhoz, além do delegado Igor Leite, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e ao comando do Batalhão de Choque Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). A proposta é exigir providências e reunir forças para liquidar qualquer tentativa de abalar a segurança pública.
“Temos de exigir rigorosa apuração desses crimes cometidos contra nossos honrosos e valentes combatentes da Polícia Militar, alvos de típica ação criminosa de extermínio”, ressalta Banha, que acredita que apenas uma reação dura e ostensiva tranquilizará a população e garantirá que o Estado não perca o mando da segurança.
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