segunda-feira, 23 de maio de 2011

Processos contra a Max Brita serão investigados

Vereador solicita laudos a órgãos públicos para auxiliar autoridades

Auxiliar as autoridades e analisar falhas que possam ser corrigidas pela criação de leis específicas. Esses são os principais objetivos do vereador Antonio Carlos Banha Joaquim, que solicitou, a diferentes órgãos públicos, cópia de processos contra a empresa Max Brita, que explora a Pedreira Santa Tereza.
A proposta é colaborar nas investigações dos Ministérios do Meio Ambiente, do Trabalho e Criminal, departamentos em que o parlamentar impetrou representação contra a mineradora. “Não podemos recuar. Temos de levar essa briga até o fim, independente de interesses de poderosos. Estou na Câmara a serviço da população e seguirei neste caminho”.
De acordo com Banha, foram solicitadas cópias de inteiro teor dos laudos referentes aos trabalhos realizados na pedreira nos últimos cinco anos na Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), no DPRN (Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais), ambos ligados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, assim como documentos elaborados pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil, do Município e do Exército – devido ao manuseio de explosivos.
“Com esses documentos em mãos será possível analisar com mais propriedade as possíveis falhas e corrigi-las por meio de leis específicas, a serem apresentadas ao Legislativo santista”, ressalta o vereador que enxerga a lacuna de legislação sobre o assunto em nosso município.
Banha impetrou representação no Ministério Público do Meio Ambiente na quinta-feira passada, dia 12, um mês após a tragédia que matou dois operários que trabalhavam na Pedreira Santa Tereza. A intenção, segundo o documento, é investigar se a Max Brita não cometia crime ambiental, provocando o acidente.
No mesmo dia, Banha entregou dois requerimentos à Mesa Diretora da Câmara de Santos, solicitando informações junto a órgãos responsáveis, sobre a operação de resgate dos corpos dos dois trabalhadores. O vereador também pediu que a empresa explanasse sobre o ritmo dos seus trabalhos após o desmoronamento das pedras, a fim de detectar se a empresa atende à demanda de seus clientes ou tem como principal preocupação recuperar os corpos das vítimas.

Representações
Antes do documento entregue ao MP do Meio Ambiente, o vereador já havia impetrado duas outras representações, ao Ministério Público Trabalhista e ao MP Criminal, sendo este o documento que originou o inquérito policial aberto no 1° Distrito Policial de Santos. “Queremos cercar de todas as formas as ações desenvolvidas pela empresa. Vamos buscar respostas para as famílias e evitar que acidentes semelhantes ocorram”, afirma Banha.

Um comentário:

  1. Se o intuito é aparecer, parabéns! Se na verdade é ajudar, procure se informar antes de passar inverdades aos seus eleitores. As famílias estão obtendo todas as respostas e se até hoje não foram retirados os corpos é devido às dificuldades nos trabalhos. Se você acha tão fácil, vá você e sua equipe tentar.

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