Depois de protocolar representação junto ao Ministério Público (MP) quanto às condições de funcionamento do Hospital Guilherme Álvaro, recebi nesta segunda-feira (10/01/11) uma resposta da Promotoria de Justiça Cível de Santos. Por meio de ofício, o órgão informou que questionará a Direção Clínica do hospital para que dê explicações quanto à existência, ou não, de medicamentos para a realização de quimioterapia. O MP requisitará, ainda, ao Conselho Regional de Medicina (CRM) uma visita ao Guilherme Álvaro no sentido de se constatar se o setor de quimioterapia está de acordo com as normas legais.
O caso veio à tona depois que recebi em seu gabinete dezenas de reclamações desesperadas. De prontidão decidi ver in loco a aflição que diversos munícipes vivem pela falta de medicamentos para tratar diversos tipos de câncer. Fiquei espantado e sensibilizado com a realidade dos doentes da cidade. Por isso, entrei com representação junto ao Ministério Público indagando porque, há cerca de dois meses, faltam medicamentos para a realização da quimioterapia, um procedimento essencial para o tratamento da enfermidade.
Muitos doentes me disseram que a situação se normalizará em 120 dias. Porém, quatro meses é muito tempo e que, se nada for feito, até lá, muitos terão seus quadros de saúde agravados ou então poderão estar mortos. Não podemos ficar passivos olhando o pânico destas pessoas que estão desesperadas. Por isso, hoje, darei entrada junto ao Ministério Público interpelando o Estado quanto à questão. Afinal, a saúde é um direito constitucional de todos; e o Estado deve respeitar população, garantindo essa essencial condição.
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