Depois de receber em meu gabinete dezenas de reclamações desesperadas, decidi ver “in loco” a aflição que diversos munícipes vivem pela falta de medicamentos para tratar diversos tipos de câncer. Fiquei espantado e sensibilizado com a realidade dos doentes da cidade. Por isso, entrarei com representação junto ao Ministério Público indagando porque, há cerca de 30 dias, faltam medicamentos para a realização da quimioterapia, um procedimento essencial para o tratamento da enfermidade.
Muitos doentes me disseram que a situação se normalizará em 120 dias. Porém, quatro meses é muito tempo. Se nada for feito, até lá, muitos terão seus quadros de saúde agravados ou então poderão estar mortos.
Não podemos ficar passivos olhando o pânico destas pessoas que estão desesperadas. Por isso, hoje, darei entrada junto ao Ministério Público interpelando o Estado quanto a questão. Afinal, a saúde é um direito constitucional de todos; e o Estado deve respeitar população, garantindo essa essencial condição.
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