Há menos de dois meses pedi mais investimentos nos abrigos municipais para melhorar tanto a qualidade de vida das pessoas atendidas, quanto dos funcionários que neles trabalham. Até o momento, sem respostas, retomei o assunto e nesta segunda-feira, dia 17, apresentei, em plenário, uma série de questionamentos baseados em uma apuração feita pelo Ministério Público: faltam de assistentes sociais e psicólogos nos abrigos municipais de Santos.
Precisamos saber por que os abrigos municipais estão sem funcionários. Será que é um problema de falta de verbas? Será que o orçamento da Secretaria de Ações Sociais (Seas) deste ano – R$ 30 milhões - não é o suficiente para oferecer condições de trabalho e atendimento dignos?
Acredito que todos os abrigos de menores da cidade precisam ser revistos, assim como as formas de disciplinar os jovens. A antiga Febem (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor) já se mostrou, há muito tempo, ineficaz. Agora, ela deu lugar à Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) um exemplo de como reintegrar jovens marginalizados à sociedade, com trabalho, educação, formação profissionalizante, estudo, atividades esportivas e socioculturais. É disso que precisamos, pois nossos adolescentes não podem ficar lá dormindo, vendo televisão, jogando vídeo-game violentos, no ócio.
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